São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011

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EUA

Câmara dos Representantes não aceita aumento do limite da dívida

DE NOVA YORK - A Câmara dos Representantes (deputados) rejeitou ontem por ampla maioria proposta para aumentar o limite da dívida dos EUA.
O resultado era esperado, já que os republicanos, que têm maioria na Casa, tinham se manifestado contra a elevação em US$ 2,4 trilhões sem chegar a um acordo com a administração Barack Obama para reduzir os gastos do governo.
O governo americano defendia o aumento do teto sem redução nos gastos públicos.
A votação de ontem (em que 318 deputados votaram contra, e 97, a favor) foi organizada pelos republicanos, mas os dois partidos buscaram proveito político da situação.
A oposição voltou a marcar sua posição sobre a necessidade de cortes profundos nos gastos governamentais, enquanto os democratas disseram que foi jogada política, e que os republicanos foram irresponsáveis, mandando sinal equivocado para os mercados.
A dívida bateu no seu teto, US$ 14,3 trilhões, em 16 de maio, e o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que as manobras para o governo economizar e tomar novos empréstimos estarão esgotadas em agosto.
O vice-presidente Joe Biden lidera comissão bipartidária para negociar possíveis cortes e encontrar novas fontes de arrecadação. E Obama se encontra hoje com os republicanos para discutir a situação.
Um fracasso nas negociações pode detonar um aumento nos juros e uma desvalorização do dólar.


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