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Americanos "devolvem" 5 guardas à Síria
DA REDAÇÃO
Os EUA anunciaram ontem a
repatriação dos cinco guardas de
fronteira sírios feridos em um ataque, em 18 de junho, contra uma
caravana suspeita de levar fugitivos iraquianos para a Síria.
A embaixada americana em Damasco informou que a devolução
ocorreu no domingo, após intensa negociação entre os dois governos. Segundo um funcionário do
governo sírio que pediu para não
ser identificado, os guardas foram
entregues do lado sírio da fronteira com o Iraque e encaminhados
a um hospital para exames.
Os cinco foram feridos em um
confronto com soldados americanos da força de elite AC-130, que
atacaram com mísseis e tiros um
comboio iraquiano na região da
fronteira entre o Iraque e a Síria,
uma área desértica. Após o incidente, três deles foram encaminhados pelos EUA a um hospital
em Bagdá. Outros dois foram a
um hospital de uma base americana na região oeste do Iraque.
Os militares americanos acreditavam, após interceptarem mensagens iraquianas, que o comboio
levava membros graduados do regime deposto, incluindo talvez o
ex-ditador Saddam Hussein e
dois de seus filhos, Uday e Qusay.
Investigações posteriores indicaram que não havia foragidos importantes no comboio. Um iraquiano foi morto.
Até agora, não ficou claro de
que lado da fronteira o ataque
ocorreu, nem como os sírios se
envolveram no confronto.
Os EUA advertiram a Síria por
diversas vezes, durante e após a
Guerra do Iraque, para não receber nem abrigar foragidos do regime deposto. Damasco negou a
intenção de fazê-lo.
As tensões só diminuíram depois que os EUA reconheceram
que a Síria havia fechado sua fronteira com o Iraque e após o presidente sírio, Bashar Assad, dizer
que os iraquianos que haviam
tentado entrar em seu país haviam sido devolvidos ao Iraque.
Com agências internacionais
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