São Paulo, sexta-feira, 01 de julho de 2005

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CONE SUL

Sindicalistas exigem aumento do salário mínimo

Governo Tabaré Vázquez enfrenta primeira greve geral no Uruguai

DA REDAÇÃO

O governo de esquerda do presidente Tabaré Vázquez no Uruguai enfrentou ontem sua primeira greve geral desde a posse, há quatro meses. A mobilização marca o recrudescimento da agitação sindical no país.
A paralisação de quatro horas foi convocada pela central sindical PIT-CNT e pedia a aprovação de uma lei sindical e o aumento do salário mínimo para US$ 120. A greve contou também com ato diante da sede da Câmara de Comércio e Serviços e passeata.
De acordo com o jornal uruguaio "El País", durante as manifestações "não foram feitas críticas nem exigências ao governo ou ao Ministério da Economia".
Para os empresários, porém, a mobilização criou um clima "hostil". A categoria é criticada pelos movimentos operários por "se negar a participar das negociações nos Conselhos de Salários [órgãos tripartites, com participação do governo para determinar patamares e reajustes salariais] e despedir dirigentes sindicais", disse Luis Puig, líder sindicalista.
A greve se somou a uma paralisação de 24 horas realizada por médicos do sistema público, que pediram melhores salários, e por professores do ensino secundário, que protestaram contra o reajuste salarial de 2,5% estipulado pelo governo.
Vázquez tomou posse em março como o primeiro presidente de esquerda em 180 anos de história do Uruguai. Segundo pesquisa da empresa Mitofsky, divulgada em junho, ele é o presidente mais popular da América Latina, com 80% de aprovação.


Com agências internacionais

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