São Paulo, terça-feira, 01 de novembro de 2011

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Líder republicano na corrida eleitoral é acusado de assédio

Acusações são da época em que Herman Cain dirigiu associação de restaurantes

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

Antes de seu início oficial, em janeiro, a eleição presidencial americana já tem o primeiro escândalo.
Herman Cain, ex-executivo, ex-lobista e ex-radialista de Atlanta que hoje lidera a corrida entre os republicanos foi acusado de assédio sexual por duas ex-funcionárias.
O pré-candidato negou ontem as duas acusações, trazidas à tona pelo jornal eletrônico "Politico" e referentes à época em que ele dirigiu a Associação Nacional de Restaurantes, grupo de lobby do setor, nos anos 90.
"Eu nunca assediei sexualmente ninguém", disse Cain. "Quando as acusações emergiram, eu me recusei a lidar [com elas] e permiti que meu departamento de recursos humanos tratasse do assunto. A investigação concluiu que a acusação não tinha base."
Segundo o "Politico", as mulheres fecharam acordo com a associação pelo qual receberam dinheiro para se demitir, o que Cain negou.
Virtualmente desconhecido até agosto, Cain foi catapultado à liderança de pesquisas de intenção de voto entre a oposição após boas performances em debates.


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