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França diz estar do lado de EUA e Reino Unido
DA REDAÇÃO
Em declarações com o aparente
objetivo de melhorar as relações
com os EUA, autoridades francesas advertiram ontem contra uma
onda de antiamericanismo na
França e disseram que estavam
"do lado das democracias" na
guerra contra o Iraque.
Os comentários, feitos ontem a
congressistas franceses pelo primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin e o chanceler Dominique de
Villepin, pareceram ser uma reação a temores de que a posição da
França, contrária à guerra, prejudique as relações de Paris com
Washington no longo prazo.
"É indispensável ficar vigilante
contra todas as demonstrações de
antiamericanismo, que seriam
inaceitáveis", disse Raffarin a parlamentares em uma reunião no
gabinete do premiê, segundo seu
porta-voz, Jean-François Copé.
Villepin, que na semana passada se recusou a responder a uma
pergunta de um repórter sobre
quem ele gostaria que ganhasse a
guerra, disse ontem no Parlamento que a França estava apoiando
firmemente seus aliados.
O chanceler chamou Saddam
Hussein de líder de "um regime
cruel e ditatorial" e afirmou que
era responsabilidade da França ficar do lado da lei e da paz.
"Obviamente, estamos do lado
de nossos aliados, dos EUA e do
Reino Unido", acrescentou Villepin em uma entrevista dada mais
tarde a um canal de TV francês.
Apesar das declarações de ontem, desde o início do conflito, a
França ainda não fez comentários
positivos sobre a guerra ou recuou de sua posição de que a
ONU deveria ser o fórum para decidir a crise iraquiana.
Com agências internacionais
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