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São Paulo, quarta-feira, 02 de abril de 2003

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França diz estar do lado de EUA e Reino Unido

DA REDAÇÃO

Em declarações com o aparente objetivo de melhorar as relações com os EUA, autoridades francesas advertiram ontem contra uma onda de antiamericanismo na França e disseram que estavam "do lado das democracias" na guerra contra o Iraque.
Os comentários, feitos ontem a congressistas franceses pelo primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin e o chanceler Dominique de Villepin, pareceram ser uma reação a temores de que a posição da França, contrária à guerra, prejudique as relações de Paris com Washington no longo prazo.
"É indispensável ficar vigilante contra todas as demonstrações de antiamericanismo, que seriam inaceitáveis", disse Raffarin a parlamentares em uma reunião no gabinete do premiê, segundo seu porta-voz, Jean-François Copé.
Villepin, que na semana passada se recusou a responder a uma pergunta de um repórter sobre quem ele gostaria que ganhasse a guerra, disse ontem no Parlamento que a França estava apoiando firmemente seus aliados.
O chanceler chamou Saddam Hussein de líder de "um regime cruel e ditatorial" e afirmou que era responsabilidade da França ficar do lado da lei e da paz.
"Obviamente, estamos do lado de nossos aliados, dos EUA e do Reino Unido", acrescentou Villepin em uma entrevista dada mais tarde a um canal de TV francês.
Apesar das declarações de ontem, desde o início do conflito, a França ainda não fez comentários positivos sobre a guerra ou recuou de sua posição de que a ONU deveria ser o fórum para decidir a crise iraquiana.


Com agências internacionais


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