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ALEMANHA
Choque com antinazistas em Berlim acaba com 140 presos
Protesto de neonazistas causa confronto no Primeiro de Maio
das agências internacionais
Manifestações de neonazistas e
de grupos contrários a eles marcaram o 1º de Maio na Alemanha,
que terminou com um saldo de
quase 300 presos.
Em Berlim, cerca de 750 neonazistas realizaram protesto no distrito de Hellersdorf. Ao serem recebidos com gritos de "nazistas,
vão para casa" por antinazistas,
eles reagiram, e houve confronto.
Os cerca de 2.300 policiais que
faziam a vigilância no distrito intervieram e prenderam 140 pessoas. Segundo a polícia, ninguém
foi ferido com gravidade. Temendo violência, a polícia havia enviado 6.000 homens para a capital.
A maioria dos neonazistas era
de homens, com idades entre 16 e
25 anos, muitos deles skinheads,
que se reuniram para ouvir discursos e o hino nazista "Deutschland über Alles" (Alemanha acima de tudo). "Nós, como alemães, estamos sendo prejudicados. O dinheiro para construir
nosso futuro está sendo roubado", disse Andreas Storr, do Partido Democrático Nacional.
Storr afirmou que os manifestantes, que levavam faixas com a
inscrição "trabalho primeiro para
os alemães", queriam apontar a
inabilidade no trato das necessidades alemãs.
Apenas algumas lideranças
mais antigas participaram do ato,
como Friedhelm Busse, 71, ex-integrante da Juventude Nazista.
"Não tenho nada contra estrangeiros, mas quero a Alemanha para os alemães."
O confronto mais violento
ocorreu em Hamburgo, onde esquerdistas atiraram pedras contra
bancos e atearam fogo a carros.
Ficaram feridos 21 policiais e 25
manifestantes.
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