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IRAQUE SOB TUTELA
Número é de pesquisa feita para CNN
Só 9% crêem que missão dos EUA no Iraque tenha sido cumprida
DA REDAÇÃO
Três anos depois que o presidente George W. Bush declarou o
fim dos principais combates no
Iraque, uma pesquisa mostra que
a maioria dos americanos não
acreditam que os EUA tenham
cumprido sua missão no país.
De acordo com a pesquisa da
CNN, realizada entre 21 e 23 de
abril pela Opinion Research Corporation, apenas 9% dos entrevistados crêem que a missão dos
EUA no Iraque tenha sido cumprida, enquanto 40% disseram
acreditar que ela possa ser completada algum dia.
Outros 44% disseram que os
EUA nunca irão atingir seus objetivos no Iraque, e, para 55%, os
EUA erraram ao invadir o país. A
margem de erro é de 4,5 pontos
percentuais para cima ou para
baixo.
Há três anos, Bush proferiu um
discurso de vitória a bordo do
porta-aviões Abraham Lincoln, à
frente de uma faixa que dizia
"missão cumprida".
"O tirano caiu, e o Iraque está livre", disse Bush então. "As principais operações de combate no Iraque terminaram. Na batalha do
Iraque, os EUA e nossos aliados
prevaleceram, e agora nossa coalizão está ocupada em tornar seguro e construir aquele país."
Ontem, Bush afirmou que o Iraque vive um "momento crucial".
"A formação de um novo governo
iraquiano representa uma oportunidade estratégica para os EUA
e para o mundo. É um momento
crucial para os cidadãos iraquianos e um novo capítulo da nossa
cooperação", disse Bush, ao lado
dos secretários de Estado, Condoleezza Rice, e da Defesa, Donald
Rumsfeld, que entregaram um relatório sobre a visita que fizeram a
Bagdá na semana passada.
"Obviamente, haverá dias mais
duros adiante porque ainda há
terroristas lá", mas, acrescentou,
"esse governo está mais determinado que nunca a ter sucesso".
De acordo com a CNN, investigadores militares estão analisando fotos segundo as quais 15 civis
iraquianos, inclusive mulheres e
crianças, teriam sido mortos deliberadamente por marines, e não
por explosões, em Haditha.
A explosão de uma bomba numa feira na cidade de Madain matou quatro civis. Em Bagdá, cerca
de 200 árabes xiitas protestaram
por mais segurança contra ataques sectários e da insurgência.
Com agências internacionais
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