DA REDAÇÃO

Tropas israelenses ampliaram ontem o foco de suas incursões na Cisjordânia, detendo suspeitos de participar de atentados contra civis no país. Um palestino foi morto em Nablus.
Soldados fizeram uma busca casa a casa no campo de refugiados de Balata, nas proximidades de Nablus. Reuniram homens palestinos entre 15 e 45 anos e checaram sua documentação. Cerca de 100 deles foram levados até uma base militar nas proximidades.
Um grupo de palestinos de Nablus desafiou proibição de circular e, ao cruzar com uma patrulha israelense, foi recebido a tiros. Tareq al Kharaz, 24, morreu. Israel não confirmou a versão, apresentada por médicos palestinos.
O Exército também entrou em Tamoun, no campo de refugiados de Dheisheh, em Belém, e em Tulkarem. As ações ocorrem num momento em que há intensa atividade diplomática na região para pôr fim aos 20 meses de tensão no Oriente Médio.
O líder palestino Iasser Arafat encontrou-se ontem com o chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana. Um diário palestino disse que Arafat já tem prontos os planos para reformas em seu gabinete de ministros e nos serviços de seguranças da Autoridade Nacional Palestina.
Na sexta, o premiê israelense, Ariel Sharon, esteve com William Burns, subsecretário de Estado dos EUA. Washington tenta promover uma conferência internacional de paz. Como a movimentação militar continua, ainda não se definiu data para o encontro.



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