Um relatório ultra-secreto alertava altos funcionários do FBI (Birô Federal de Investigações, a polícia federal dos EUA), nos meses que antecederam o 11 de setembro, para o fato de que o órgão teria de lidar com significativas ameaças terroristas por parte de grupos do Oriente Médio como a Al Qaeda, mas não dispunha dos recursos para fazê-lo.
O memorando interno, um dos documentos mais reservados do FBI, afirmava que virtualmente nenhum de seus escritórios de campo estava pronto para lidar com esse tipo de terrorismo.
O documento, chamado de Relatório do Diretor sobre o Terrorismo, fazia recomendações detalhadas e propunha aumentos de gastos para lidar com o problema.
Apesar do memorando, o FBI não conseguiu abocanhar mais verbas. No dia 10 de setembro, o secretário da Justiça, John Ashcroft, rejeitou uma proposta de aumentar em US$ 58 milhões os recursos destinados ao setor de contraterrorismo do FBI.



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