|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ORIENTE MÉDIO
Ato reúne 4.000
Palestinos protestam contra a ANP em Gaza
DA REDAÇÃO
Cerca de 4.000 palestinos protestaram contra a ANP (Autoridade Nacional Palestina) ontem em Gaza. Eles exigiam melhorias na economia, devastada nos 21
meses de Intifada (levante palestino contra a ocupação israelense).
Alguns manifestantes colaram pães árabes a cartazes para simbolizar a dificuldade de conseguir comida. Antes do protesto de ontem, os palestinos costumavam acusar Israel de ser o responsável pela má situação econômica.
O presidente da ANP, Iasser Arafat, não vai a Gaza desde o ano
passado. Ele está hoje cercado por
tanques israelenses no QG da
ANP em Ramallah (Cisjordânia).
O grupo extremista islâmico
Hamas afirmou ontem que irá se
vingar da morte de seu principal
fabricante de bombas, Muhanad
al Taher, conhecido como "Engenheiro 4". Ele teria sido o responsável pela fabricação de bombas
utilizadas em atentados que teriam deixado mais de cem israelenses mortos.
O primeiro-ministro de Israel,
Ariel Sharon, disse que a morte de
Taher faz parte de uma "importante operação" de autodefesa de
Israel e contra o Hamas. O grupo
já reivindicou dezenas de atentados contra israelenses.
As operações de Israel na Cisjordânia continuaram ontem.
Anan Hashash, um importante
membro do grupo extremista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah (grupo político de Arafat), foi preso por Israel em Salfit, perto de Nablus.
O ministro da Defesa de Israel, o trabalhista Binyamin ben Eliezer,
disse ser favorável a um Estado palestino desmilitarizado e acrescentou ser contrário à construção de novos assentamentos em partes isoladas da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Justiça: Juiz dos EUA declara inconstitucional a pena de morte Próximo Texto: Tragédia: Choque entre Boeing e Tupolev mata 71 Índice
|