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QUEM É
Sandra O'Connor foi decisiva sobre aborto e religião
DA REUTERS
Sandra Day O'Connor, 75,
primeira mulher a integrar a
Suprema Corte dos EUA, esteve no centro de quase todas as questões sensíveis decididas desde 1981, incluindo ação afirmativa, pena de
morte e religião.
Ela votou com a maioria
em importantes casos decididos por 5 votos a 4. Em seu
primeiro mandato, ela votou
a favor da inclusão de um
homem no quadro de estudantes de uma escola de enfermagem só para mulheres
no Mississippi.
Outras votações apertadas
em que O'Connor decidiu a
favor foram a eleição presidencial de 2000, que pôs
George W. Bush no poder, e
a determinação de que a
guerra ao terror não dava ao
presidente um "cheque em
branco" para prender suspeitos.
Ela foi também senadora
pelo Arizona na década de
1970. Escreveu dois livros
contando suas memórias e
geralmente conseguia seduzir com seus argumentos
pragmáticos o tribunal,
quando os juízes estavam divididos sobre o tema.
Texana, ela formou-se em
Stanford e sobreviveu a um
câncer de mama. Em um de
seus livros, escreveu: "A discordância é um sinal de que
o progresso está em andamento".
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