São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010

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Al Gore é investigado por suposto crime sexual

Ex-vice foi acusado em 2006 por massagista

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma investigação sobre um suposto crime sexual cometido em 2006 pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore será reaberta, informou ontem a polícia americana.
Uma massagista acusa-o de "contato sexual indesejado", mas nenhuma acusação formal fora registrada por falta de provas, segundo autoridades. O caso só veio a público na semana passada, no tabloide "National Enquirer".
Ontem, a polícia de Oregon (noroeste dos EUA) afirmou que retomaria as investigações, admitindo falhas nas apurações prévias.
Gore nega as acusações "de forma inequívoca e enfática" e, segundo a porta-voz Kalee Kreider, quer a reabertura do caso. "Mais investigações só o beneficiarão."
A suposta vítima, Molly Hagerty, 54, alega que o ex-vice-presidente a tocou e tentou manter relações sexuais indesejadas com ela durante um serviço de massagem em um hotel em Portland, onde Gore fora discursar.
Ela diz que desistiu de tornar o caso público por pressão de amigos progressistas, que temiam prejudicar a campanha ambiental do político. Voltou atrás ao saber, há um mês, do divórcio de Gore e sua mulher, Tipper, após 40 anos de casamento.
"Gore não é quem pensam que ele é. É um homem doente", disse ao "Enquirer" -segundo o "Washington Post", em uma entrevista paga. O "Enquirer" só diz que negou o pedido de Hagerty por US$ 1 milhão pela história.
Gore, 62, que perdeu para George W. Bush o pleito presidencial de 2000, ganhou o Nobel da Paz por sua luta contra o aquecimento global.


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