Um cargueiro turco, Vicky, bateu anteontem no casco submerso do transportador norueguês Tricolor, que naufragou no canal da Mancha em 14 de dezembro. Foi o segundo navio a colidir com o casco.
As autoridades francesas que patrulham o local disseram ter avisado o Vicky do perigo. Por isso, uma investigação foi iniciada ontem para determinar se o acidente foi causado por erro humano.
O Vicky carrega 70 mil toneladas de combustível altamente inflamável, o que despertou o medo de um novo desastre ambiental, como o ocorrido com o Prestige, petroleiro que afundou perto da costa atlântica espanhola em novembro. Porém, graças às marés, o navio turco conseguiu desencalhar.
O Tricolor afundou com uma carga de automóveis BMW, Saab e Volvo. Duas semanas depois, um outro navio se chocou com ele. A área dos acidentes fica numa das regiões de tráfego marítimo mais movimentadas do mundo.

Prestige
Enquanto isso, no litoral atlântico sul da França, as autoridades fecharam praias e mobilizaram bombeiros e equipes de limpeza para combater a chegada da "onda negra" do Prestige.
O vazamento do petroleiro, que afundou no dia 19 de novembro, já havia atingido as praias da Galícia, na Espanha.


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