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HONDURAS
Furacão Mitch
da Redação
O furacão Mitch, que varreu a
América Central com ventos de até
290 km/h entre os últimos dias de
outubro e o início de novembro,
foi responsável por uma das maiores catástrofes naturais de 1998.
Pelo menos 10 mil pessoas morreram quando o furacão, formado
no oceano Atlântico, chegou ao
continente, provocando tempestades tropicais, enchentes e desmoronamentos de terra.
Honduras, com cerca de 6 milhões de habitantes, foi o país mais
atingido da região. Segundo o Comitê Nacional de Emergência, o
Mitch e suas consequências mataram 5.642 hondurenhos.
Mais de 8.000 continuavam desaparecidos no início de dezembro,
quase um mês após o fenômeno, e
cerca de 1,2 milhão tiveram de
abandonar suas casas.
O furacão também comprometeu cerca de 60% das estradas e
construções do país.
Na Nicarágua (4,4 milhões de habitantes), houve cerca de 4.000 vítimas fatais e 2.000 desaparecidos.
Cerca de 500 pessoas morreram
na Guatemala, em Belize, na Costa
Rica e em El Salvador.
Os prejuízos totais do Mitch foram avaliados em US$ 5 bilhões.
Em novembro, Sebastião Salgado esteve em Honduras e fotografou a destruição.
Nascido em Minas Gerais, Salgado é o principal fotógrafo documental da atualidade. Formado em
economia, vive em Paris.
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