São Paulo, domingo, 3 de janeiro de 1999

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HONDURAS
Furacão Mitch

da Redação

O furacão Mitch, que varreu a América Central com ventos de até 290 km/h entre os últimos dias de outubro e o início de novembro, foi responsável por uma das maiores catástrofes naturais de 1998.
Pelo menos 10 mil pessoas morreram quando o furacão, formado no oceano Atlântico, chegou ao continente, provocando tempestades tropicais, enchentes e desmoronamentos de terra.
Honduras, com cerca de 6 milhões de habitantes, foi o país mais atingido da região. Segundo o Comitê Nacional de Emergência, o Mitch e suas consequências mataram 5.642 hondurenhos.
Mais de 8.000 continuavam desaparecidos no início de dezembro, quase um mês após o fenômeno, e cerca de 1,2 milhão tiveram de abandonar suas casas.
O furacão também comprometeu cerca de 60% das estradas e construções do país.
Na Nicarágua (4,4 milhões de habitantes), houve cerca de 4.000 vítimas fatais e 2.000 desaparecidos.
Cerca de 500 pessoas morreram na Guatemala, em Belize, na Costa Rica e em El Salvador.
Os prejuízos totais do Mitch foram avaliados em US$ 5 bilhões.
Em novembro, Sebastião Salgado esteve em Honduras e fotografou a destruição.
Nascido em Minas Gerais, Salgado é o principal fotógrafo documental da atualidade. Formado em economia, vive em Paris.



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