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São Paulo, segunda-feira, 03 de fevereiro de 2003

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Cresce apoio dos americanos à guerra, diz pesquisa

DA REDAÇÃO

O apoio dos norte-americanos a uma guerra contra o Iraque chegou a seu mais alto patamar desde setembro passado, segundo pesquisa publicada ontem pelo jornal "The Washington Post". A pesquisa foi feita após o discurso sobre o Estado da União, feito terça-feira por George W. Bush.
São agora 66% dos entrevistados que apóiam o lançamento de operações militares para derrubar o regime do ditador Saddam Hussein. Há duas semanas, esse apoio era menor, de 57%. Além disso, 51% disseram apoiar a ofensiva militar mesmo sem a anuência das Nações Unidas -contra 44% na semana passada.
Os norte-americanos, apesar de aceitarem a política de Bush, temem que a guerra seja prolongada e cause numerosas baixas.
Dois terços dos entrevistados dizem pensar que haverá muitos mortos e feridos. Ao serem indagados sobre a duração do conflito, apenas 19% disseram que ele seria de "poucas semanas". Para 32%, durará "alguns meses", enquanto 45% prevêem a duração de um ano ou mais.
A guerra é aprovada até pelos que pensam que morrerão muitos norte-americanos. Nesse segmento de entrevistados, 52% dizem que Bush deve ir em frente.
Em lugar dos 48% verificados em meados de janeiro, agora 54% dizem que o governo norte-americano apresentou justificativas de que a guerra é necessária.
A pesquisa, que também foi encomendada pela rede de TV ABC, foi realizada na última semana, entre quinta-feira e sábado, e 855 pessoas foram entrevistadas em todo o país. Ela tem uma margem de erro de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo.
A popularidade de Bush, por sua vez, chegou a 62%, três pontos percentuais acima do índice registrado na última semana.


Com agências internacionais


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