|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
IMPEACHMENT NOS EUA
Senador quer evitar julgamento para impedir "absolvição" do presidente
Republicano propõe arquivar processo
das agências internacionais
O senador republicano Orrin
Hatch, presidente da Comissão de
Justiça do Senado, conclamou ontem seus partidários a aprovar o
arquivamento do processo de impeachment do presidente Bill Clinton sem uma votação final.
Em artigo publicado no "The
New York Times", Hatch afirma
que são praticamente nulas as
chances de os republicanos (oposicionistas) reunirem os dois terços
dos senadores presentes na votação necessários para a destituição
do presidente.
Segundo ele, encerrar o caso apenas com uma censura, sem a votação final, "impediria a absolvição
de Clinton, que é o que ele busca
para sua própria legitimidade histórica".
Outra solução, sugerida pela senadora republicana Susan Collins,
seria a realização de uma dupla votação: uma para saber se Clinton é
culpado ou não das acusações de
falso testemunho e obstrução da
Justiça e outra sobre sua destituição do cargo.
Vídeo de Lewinsky
Os senadores assistiram ontem,
em salas reservadas do Congresso,
ao videoteipe do depoimento dado
anteontem pela ex-estagiária da
Casa Branca Monica Lewinsky.
Após ver o testemunho, alguns
senadores republicanos disseram
não ter encontrado nada de novo e,
portanto, não vêem necessidade
de convocá-la ao Senado.
Outro indício de que Lewinsky
não trouxe novas evidências é que,
na segunda-feira, os advogados de
Clinton preferiram não fazer perguntas a ela - apenas leram uma
nota enviada por Clinton expressando arrependimento "por tudo
o que ela está passando".
Promotores do processo de impeachment e advogados de Clinton colheram ontem o testemunho
de Vernon Jordan (amigo do presidente, que o teria auxiliado a obstruir a Justiça).
Hoje, Sidney Blumenthal, conselheiro do presidente, será a terceira
e última pessoa a ser interrogada.
Texto Anterior: Iraquianos rejeitam nova proposta Próximo Texto: Gephardt desiste de candidatura Índice
|