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Candidaturas estão definidas
da Sucursal de Brasília
Com a definição, nesta semana,
das pré-candidaturas de Bush e Pat
Buchanan, o elenco para a eleição
presidencial norte-americana de
2000 está praticamente definido.
Buchanan vai, pela terceira vez,
fazer o papel de Quixote da extrema direita conservadora. Não tem
chances, sabe disso, mas poderá
atrapalhar o vencedor, como já fez
com Bush em 92 e Bob Dole em 96.
A principal adversária de Bush
no seu partido, de modo algum
desprezível, será Elizabeth Dole,
mulher do candidato de 1996.
Seu papel será histórico: primeira representante do sexo feminino
com chances reais de chegar à Presidência. Menos por preconceito
social, mais pelas muito melhores
condições operacionais de Bush,
Elizabeth Dole deve perder.
Bush já sai com 2 dos 4 maiores
Estados do país no bolso: seu próprio Texas e a Flórida do irmão
Jebb. Além disso, se fizer, como se
supõe, uma aliança com o governador de Nova York, George Pataki (que pode ser seu vice), terá três
dos quatro grandes Estados.
Trata-se de cacife político para
ninguém colocar defeito. Mesmo o
vice-presidente Al Gore, seu provável adversário na eleição, há de
temer essa vantagem inicial.
Gore está sem adversários de peso no Partido Democrata. O único
que poderia ameaçá-lo, seu rival
histórico, Richard Gephardt, preferiu a mais realista meta de se tornar presidente da Câmara em
2000, com uma eventual vitória democrata na eleição legislativa.
O ex-governador Bill Bradley é
pré-candidato no Partido Democrata. Mas não tem nenhuma
chance. É o Buchanan dos liberais.
O vitorioso do duelo dependerá
muito da economia. Se continuar
bem, Gore é favorito.
(CELS)
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