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Hizbollah não
aceita oferta
das agências internacionais
O grupo extremista Hizbollah, que combate tropas
de Israel no sul do Líbano,
rejeitou ontem a proposta
israelense de se retirar sob
condições da região.
O governo de Beirute
também não aceitou a oferta israelense, que condiciona a saída das tropas a garantias de segurança para o
norte de seu território.
Israel anunciou anteontem que concorda em cumprir a resolução 425 da
ONU, adotada há 20 anos
pelo Conselho de Segurança e que exige a retirada das
tropas israelenses de uma
faixa de 15 quilômetros
ocupada no sul do Líbano.
"A única solução lógica e
aceitável para o sul do Líbano é que as tropas israelenses se retirem incondicionalmente", disse o xeque
Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hizbollah.
O grupo pró-Irã leva a cabo um confronto guerrilheiro para expulsar da região os soldados israelenses
e a milícia cristã Exército
do Sul do Líbano, patrocinada por Israel.
A proposta israelense foi
tema de discussões ontem
no Conselho de Segurança
da ONU. Segundo seu presidente, o embaixador japonês Hisashi Owada, a
maioria dos membros deve
pedir a retirada sem condições, como estabelece a resolução da ONU.
O secretário-geral da entidade, Kofi Annan, por sua
vez, elogiou a iniciativa israelense e afirmou que as
partes envolvidas devem
começar a negociar para
implementar a resolução.
Aviões de Israel voltaram
a bombardear ontem posições do Hizbollah ao norte
da zona ocupada. A polícia
libanesa afirmou que o
bombardeio resultou na
morte de um civil, o oitavo
desde o início do ano.
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