DA REDAÇÃO

Quatro dias após o ataque atribuído a Al Qaeda que deixou 22 mortos -entre eles 19 estrangeiros- no condomínio Oásis, na cidade de Khobar, a Arábia Saudita, com o apoio dos Estados Unidos, tomou medidas para combater o financiamento de grupos terroristas.
O governo saudita decidiu dissolver a Fundação Islâmica Al Haramain, uma das maiores do país, e irá reverter os fundos desta e de outras organizações de caridade para uma comissão nacional criada especialmente para controlar as contribuições e as obras beneficentes no exterior. As organizações são acusadas de desviar recursos para financiar a Al Qaeda e outros grupos terroristas.
A caridade é um dos cinco pilares fundamentais do islamismo. Todo fiel deve destinar o equivalente a 2,5% da sua renda anual para doações.
A Arábia Saudita e os EUA anunciaram ainda o bloqueio dos ativos financeiros das subsidiárias da Al Haramain no Afeganistão, na Albânia, em Bangladesh, na Etiópia e na Holanda.
Ontem dois militantes islâmicos supostamente ligados ao ataque em Khobar foram mortos na região de Taif, perto de Meca.
Na manhã de ontem, em Riad, dois veículos com militares americanos foram alvo de tiros. Apenas um motorista, saudita, ficou levemente ferido.