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Chavistas fazem festa na rua, mas presidente não aparece
DA ENVIADA ESPECIAL A CARACAS
A partir do encerramento da
votação, uma multidão começou a se formar na frente do Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano.
Milhares de chavistas esperavam ouvir um pronunciamento de Chávez, que até o fechamento desta edição não tinha acontecido.
As pessoas chegavam a pé, de
carro ou, no caso dos bairros
mais distantes, trazidas por
motociclistas pagos pelos conselhos comunais.
Enquanto isso, os guardas de
honra da Presidência, com suas
tradicionais boinas vermelhas,
dançavam ao som de um reggaetón (mistura de reggae, rap
e outros gêneros) que dizia: "Sí,
sí, sí, a la reforma dile que sí".
Nas ruas em torno do palácio,
telões transmitiam diretamente a programação da televisão
estatal. Fogos de artifício e o indefectível Ali Primera, cantor
de protesto que fez sucesso nos
anos 70 e foi resgatado pelos
chavistas, acompanhavam a
agitação.
(LAURA CAPRIGLIONE)
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