São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011

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ONDA DE REVOLTAS

Obama fala em saída militar para Líbia

Presidente dos EUA inclui a opção armada para forçar saída do poder do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi

Joel Saget/France Presse
Egípcio entra pela janela de ônibus lotado de refugiados da Líbia durante saída do campo de Euchoucha, na Tunísia

DE SÃO PAULO

O presidente dos EUA, Barack Obama, admitiu ontem pela primeira vez que poderá adotar uma solução militar para remover do poder o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi. "[Temos] opções militares e não militares", declarou, em pronunciamento.
Em pontos estratégicos do país, como a cidade portuária de Brega, os dois lados continuam se enfrentando. Os pró-Gaddafi realizam bombardeios pelo ar, e os rebeldes reagem com artilharia antiaérea.
Por causa da violência, dezenas de milhares de estrangeiros e de líbios ainda deixam o país diariamente pelas fronteiras com Tunísia e Egito. Na fronteira tunisiana, em Ras Jedir, a situação é caótica.
Também ontem, o promotor-chefe do TPI (Tribunal Penal Internacional), o argentino Luis Moreno Ocampo, afirmou que investigará Gaddafi, familiares e integrantes do alto escalão do regime pelos excessos.
O governo brasileiro deverá rejeitar a ideia de mediar o conflito, ao menos por enquanto.


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