São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2008

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BOLÍVIA

Igreja duvida de eficácia de grupo de amigos

DA REDAÇÃO

No mesmo dia em que o chanceler argentino e o vice-chanceler colombiano iniciaram na Bolívia a gestão do "grupo de amigos" convocado pelo presidente Evo Morales, ao qual hoje se somará o ministro brasileiro Celso Amorim (Relações Exteriores), a Igreja Católica afirmou que o diálogo entre o governo e a oposição bolivianas é "impossível".
"Estou persuadido de que é impossível facilitar o diálogo, enquanto ainda virmos campear a desconfiança recíproca, as pressões e a violência", disse o cardeal Julio Terrazas, máxima autoridade da igreja no país.
Na manhã de ontem, o mandatário boliviano recebeu o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Taiana, e o vice-chanceler da Colômbia, Camilo Reyes. O embaixador em La Paz, Frederico Araujo, representou o Brasil na reunião.
O primeiro contato do grupo com a oposição foi um encontro com o presidente do Senado boliviano, Oscar Ortiz.
"Estamos nos reunindo e escutando opiniões para conhecer as distintas preocupações dos setores. Temos a melhor disposição para contribuir ao restabelecimento do diálogo", disse Taiana.
O "grupo de amigos" é mais uma tentativa de Morales de pôr fim a uma crise interna que dura meses, desde que aliados do presidente aprovaram projeto de Constituição não reconhecido pela oposição.


Com agências internacionais


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