São Paulo, quarta-feira, 04 de agosto de 2010

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MEMÓRIA

Confronto similar iniciou guerra de 36 dias em 2006

DE SÃO PAULO

Em 12 de julho de 2006 um incidente similar ao de ontem foi o gatilho para uma guerra que durou 36 dias e matou mais de 2.000 pessoas, entre civis e militares, dos dois lados da fronteira de Israel e do Líbano.
Na época, um ataque surpresa do Hizbollah capturou dois soldados israelenses e matou outros oito.
O grupo usava desse tipo de sequestro para negociar trocas de prisioneiros com Israel.
O país, que naquele momento realizava uma operação militar na faixa de Gaza para libertar um militar capturado, respondeu com o deslocamento imediato de mais tropas para a fronteira com o Líbano -o que não ocorria havia seis anos.
No mesmo dia, o então primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, considerou o ataque do Hizbollah um "ato de guerra".
Em seguida, as tropas do país entraram no Líbano e iniciaram um ataque aéreo para resgatar os soldados sequestrados pelo grupo.
Uma comissão de direitos humanos da ONU formada para investigar o confronto acusou o uso, por Israel, de bombas de fragmentação, banidas em vários países.
Desde o fim da guerra, a fronteira está relativamente calma, o que estimula inclusive a economia imobiliária do sul do Líbano.


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