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MEMÓRIA
Confronto similar iniciou guerra de 36 dias em 2006
DE SÃO PAULO
Em 12 de julho de 2006
um incidente similar ao de
ontem foi o gatilho para
uma guerra que durou 36
dias e matou mais de 2.000
pessoas, entre civis e militares, dos dois lados da fronteira de Israel e do Líbano.
Na época, um ataque surpresa do Hizbollah capturou dois soldados israelenses e matou outros oito.
O grupo usava desse tipo
de sequestro para negociar
trocas de prisioneiros com
Israel.
O país, que naquele momento realizava uma operação militar na faixa de Gaza
para libertar um militar capturado, respondeu com o
deslocamento imediato de
mais tropas para a fronteira
com o Líbano -o que não
ocorria havia seis anos.
No mesmo dia, o então
primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, considerou o ataque do Hizbollah
um "ato de guerra".
Em seguida, as tropas do
país entraram no Líbano e
iniciaram um ataque aéreo
para resgatar os soldados
sequestrados pelo grupo.
Uma comissão de direitos
humanos da ONU formada
para investigar o confronto
acusou o uso, por Israel, de
bombas de fragmentação,
banidas em vários países.
Desde o fim da guerra, a
fronteira está relativamente
calma, o que estimula inclusive a economia imobiliária do sul do Líbano.
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