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LÍBANO
Viúva reconhece o corpo de Abssi, líder do Fatah al Islam
DA REDAÇÃO
A morte do líder e fundador do Fatah al Islam, milícia
sunita radical que por mais
de três meses dominou o
campo de refugiados palestinos de Nahar al Bared, no Líbano, foi confirmada ontem.
A viúva reconheceu o corpo
de Shaker al Abssi, 56.
A morte de Abssi não sepulta as incógnitas sobre
quem financiava o grupo. O
governo libanês acusa a Síria
de respaldar as ações do Fatah al Islam para desestabilizar o país. Segundo a oposição, o financiamento inicial
para o grupo veio do próprio
governo, interessado em fazer contraponto à influência
do partido radical xiita Hizbolah, que conta com apoio
da Síria e do Irã.
O líder do Exército, Michel
Suleiman, diz que o Fatah al
Islam era simplesmente um
braço da Al Qaeda. Há três
semanas das eleições, o general emerge da operação
como uma das figuras mais
populares do país.
Com a falência das instituições políticas e crescente
popularidade das Forças Armadas, Suleiman é visto como provável candidato -e
fala como um. Ontem, o general, respeitado por diferentes agremiações, dedicou
a vitória das tropas "a todo o
povo libanês".
Desde 20 de maio, quando
o Fatah al Islam tomou o
controle do campo e atacou
postos do Exército nas vizinhanças, pelo menos 120 militantes, 42 civis e 157 soldados morreram. Além de Abssi, o porta-voz, Abu Salim Taha, e cerca de 35 radicais islâmicos morreram em troca de
tiros com o Exército, que
ocupou ontem os últimos refúgios do grupo.
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