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LUTA ANTIDROGA
Congresso americano amplia benefício a países andinos
DA REDAÇÃO
O Congresso dos Estados
Unidos aprovou ontem a extensão de um programa de
isenção tarifária que incentiva exportações dos países
andinos ao mercado americano. Colômbia e Peru terão
o benefício prorrogado por
um ano. Equador e Bolívia,
por seis meses.
O programa, criado para
beneficiar os parceiros americanos na luta antidrogas e
que expiraria em dezembro,
passou ontem pela segunda
vez pela Câmara de Representantes (deputados), após
ser modificado no Senado.
A Bolívia pode perder a
preferência mesmo antes de
entrar em vigor o novo prazo. A aprovação não paralisa
o processo de suspensão do
país do programa iniciado
por Washington na semana
passada, que argumentou falha no combate ao tráfico.
Foi o primeiro anúncio
concreto de corte de ajuda à
Bolívia desde a expulsão, pelo governo Evo Morales, do
embaixador americano em
La Paz, Philip Goldberg, sob
acusação de conspiração, no
ponto mais baixo da conturbada relação bilateral.
Anteontem, Morales reforçou a lista de problemas
com Washington. O presidente negou permissão para
que um avião da agência
americana antidrogas, DEA,
na sigla em inglês, sobrevoasse o país. Antes, correligionários do boliviano já haviam expulsado representantes do DEA e da Usaid,
agência de fomento, da região cocaleira do Chapare.
No caso equatoriano, os
seis meses de extensão podem ser renovados por mais
seis automaticamente, desde
que a Casa Branca não se
oponha.
O prazo menor ao país, em
relação aos aliados Colômbia
e Peru, também é reflexo das
relações com Washington. O
governo Rafael Correa anunciou que não renovará aos
EUA a cessão da base militar
de Manta, de onde partem
aviões de monitoramento de
plantio de coca e rotas de
narcotráfico.
Com agências internacionais
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