São Paulo, quinta-feira, 04 de novembro de 2010 |
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"O assassino de Rabin não venceu"
Filha tenta preservar legado do premiê israelense morto em 1995; crime impulsionou ceticismo quanto à paz
Completa 15 anos hoje o assassinato do premiê Yitzhak Rabin, maior trauma
político da história de Israel e
do qual, para muitos, o país jamais se recuperou.
Folha - Diz-se que todo israelense lembra onde estava no
dia da morte de Rabin. A sra.
teme o esquecimento?
Dália Rabin - O tempo faz a
sua parte. Em 15 anos, as memórias esmaecem. Nosso trabalho aqui no Centro Rabin é
cuidar de que mesmo crianças conheçam a história.
Pessoas, incluindo ex-assessores do seu pai, acham que o
assassino Yigal Amir venceu,
pois conseguiu barrar a paz.
Muitos acusam políticos hoje
no poder, inclusive o premiê,
Binyamin Netanyahu, de ter
contribuído para o clima de
incitação. O que a sra. acha?
Pesquisa mostrou que 18%
dos israelenses são favoráveis a reduzir a pena de Amir.
O que faria se isso ocorresse?
Qual é o legado do seu pai?
Por que seu maior legado, o
diálogo de paz, está mais vivo
em livros que na realidade?
O que precisa mudar?
A sra. foi citada dizendo que,
antes de ser assassinado, Rabin quis parar o processo de
paz por causa do terrorismo.
Rabin temia um atentado?
E a família?
Como filha, do que mais sente falta em Rabin? |
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