São Paulo, sexta-feira, 04 de novembro de 2011

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'Indignados' da Califórnia fecham porto e têm conflito com a polícia

Protestos anticapitalistas em Oakland reuniram cerca de 5.000

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Manifestantes interromperam ontem parcial e temporariamente as operações do movimentado porto de Oakland, nos EUA, além de bloquear o tráfego na cidade.
Eles protestam contra o capitalismo, a desigualdade econômica e também a brutalidade policial com que foram abordados na véspera.
Agências de notícias estimam que 5.000 pessoas tenham participado dos atos na cidade californiana.
O porto de Oakland movimenta cerca de US$ 39 bilhões (R$ 70 bi) por ano, entre importação e exportação.
Além disso, emprega dezenas de milhares de funcionários.
Em nota, a autoridade portuária afirmou que retomará as operações por completo "quando for seguro".
As manifestações começaram pacificamente. Mas, na madrugada de quarta-feira, tornaram-se violentas.
Um pedestre foi atropelado durante os protestos na cidade. A polícia diz que ele foi levado ao hospital e não corria, ontem, risco de vida.
Imagens exibidas pela televisão mostravam pessoas tentando depredar ou atear fogo a vans de transmissão de canais de televisão.
Janelas foram estilhaçadas em diversos bancos da cidade. Imagens de vandalismo eram publicadas no Twitter.

CONFLITO
Houve confronto entre a polícia e manifestantes mascarados -um dos envolvidos nos protestos afirma ter sido atingido por um disparo de gás lacrimogêneo lançado pela polícia.
Os manifestantes de Oakland têm causas similares aos do "Ocupe Wall Street": reclamam de um sistema financeiro que, acreditam, beneficia principalmente as grandes corporações.
Os protestos continuam em outras localidades, como Seattle, Los Angeles e Virginia.


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