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São Paulo, quarta-feira, 05 de fevereiro de 2003

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TIMOR LESTE

ONU processa acusados de tortura
A ONU abriu ontem um processo contra 32 pessoas -entre elas 15 soldados indonésios- acusadas de torturar e matar habitantes de Timor Leste após o referendo sobre a independência do país, em 1999. É o maior processo já aberto até o momento pela Unidade Especial de Crimes da ONU, que julga crimes ocorridos durante o processo de independência de Timor Leste. Todos os 32 processados são acusados de crimes contra a humanidade. Entre eles, há quatro oficiais do Exército indonésio e João Tavares, chefe da milícia pró-Indonésia (contrária à independência).
O processo aberto pela ONU contradiz decisão da Justiça indonésia, que argumenta que o Exército indonésio não participou ativamente do banho de sangue, mas fracassou em impedir a violência. O porta-voz do Exército indonésio, em Jacarta, não foi encontrado para reagir à decisão.
Segundo o procurador Eric MacDonald, será difícil levar os acusados a julgamento porque todos eles estariam na Indonésia. O país se recusa a extraditar acusados pela ONU sob o argumento de que não extradita indonésios. Se os processos forem adiante, o julgamento ocorrerá em Timor.

Com agências internacionais


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