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IRRELEVÂNCIA
Achar ditador não é prioridade, segundo Casa Branca, que diz que ele já faz parte da história
EUA reduzem importância de Saddam
DA REDAÇÃO
Os Estados Unidos buscaram
ontem diminuir a importância do
ditador iraquiano, Saddam Hussein, no atual momento do conflito, afirmando que "ele já faz parte
da história e encontrá-lo não é
mais um objetivo obrigatório para que a vitória seja conquistada".
O líder iraquiano estaria, segundo o Pentágono, perdendo o controle sobre as forças do país.
Tampouco foi considerada relevante a aparição de Saddam em
discurso na TV e posteriormente
caminhando pelas ruas (não está
descartado ser um sósia ou as
imagens não serem recentes).
O porta-voz da Casa Branca, Ari
Fleischer, disse que a ofensiva militar contra o Iraque será um sucesso ainda que as forças americanas fracassem em encontrar Saddam Hussein.
De acordo com o porta-voz, a
definição do presidente dos EUA,
George W. Bush, para vitória neste conflito "é remover o atual regime do poder e eliminar as armas
de destruição em massa do Iraque". Bagdá nega possuir esses armamentos. "A visão de Bush para
o país é de um Iraque livre, democrático, com as pessoas se governando", acrescentou Fleischer.
Sobre as imagens, ele disse apenas que seriam analisadas pela inteligência americana.
Já a porta-voz do Pentágono,
Victoria Clarke, disse não serem
significativas as imagens. O importante, segundo ela, é que "Saddam não foi visto publicamente".
"Não interessa se ele está vivo ou
morto. O fato é que o que resta
desse regime acorda a cada dia sabendo que controla menos e menos o país".
O general Stanley McChrystal,
vice-diretor de operações militares dos EUA, afirmou, também
no Pentágono, que a aparição de
Saddam demonstra que ele está
perdendo o controle do país.
"Parece que, se realmente for
Saddam nos vídeos, ele vê a necessidade de andar nas ruas e provar que está vivo", afirmou.
O general acrescentou que fica
cada vez mais claro que Saddam e
seu regime estão perdendo o controle sobre as forças militares iraquianas no campo de batalha.
No primeiro dia de bombardeios, os EUA tentaram eliminar
Saddam com o denominado "ataque de decapitação". Nunca foi
confirmado o êxito da ação.
Com agências internacionais
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