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SOMÁLIA
Piratas capturam barco a vela francês para turismo de luxo
DA REDAÇÃO
Uma das mais luxuosas
embarcações de cruzeiro, o
veleiro francês Le Ponant, foi
abordado ontem por um grupo de piratas quando navegava em águas internacionais à
altura da Somália, vindo das
ilhas Seychelles, no Índico,
em direção ao Mediterrâneo.
O governo francês e os armadores disseram que não
havia passageiros e que os 30
tripulantes, parte deles franceses, estão sob a ameaça de
piratas que saltaram a bordo.
O Le Ponant, com três
mastros, pertence a uma
subsidiária do grupo CMA-CGM. Tem quatro andares,
88 metros e transporta 64
passageiros em 32 cabinas.
A região em que ocorreu a
abordagem é uma das mais
infestadas de piratas, segundo levantamento do Birô
Marítimo Internacional,
agência da ONU especializada na segurança de navegação da marinha mercante.
Segundo ela, 31 casos de
pirataria foram ali registrados no ano passado. Aquele
país do nordeste africano entrou lentamente em colapso
nos anos 70, com uma guerra
interna desencadeada contra
o regime socialista apoiado
pelas Forças Armadas. Um
governo interino foi sobreposto em 2006 por lideranças radicais islâmicas que os
Estados Unidos acusam de
proximidade com a Al Qaeda.
O Pentágono apoiou uma invasão da Etiópia para depor
os líderes muçulmanos.
A Somália não tem polícia
marítima ou Marinha. Localizada na passagem do Mar
Vermelho para o Índico, tornou-se o paraíso de ação de
terroristas e piradas.
Em geral os piratas pedem
determinada quantia em dinheiro para liberar as embarcações apreendidas.
Com agências internacionais
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