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São Paulo, segunda-feira, 05 de maio de 2003

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ÁSIA

Guerrilheiros islâmicos fizeram quatro reféns e fugiram

Confronto entre Exército e rebeldes provoca 22 mortes nas Filipinas

DA REDAÇÃO

Pelo menos 22 pessoas foram mortas no sul das Filipinas ontem, quando forças de segurança enfrentaram um grupo de 70 supostos guerrilheiros que atacaram a cidade de Siocon.
Durante o ataque, ocorrido na madrugada de sábado para domingo, os rebeldes muçulmanos fizeram 13 reféns civis. Perseguidos, eles fugiram para a floresta, levando quatro reféns. Os demais foram salvos pelo Exército.
Daniel Lucero, chefe do escritório de informação das Forças Armadas filipinas, disse que Siocon, na Província de Zamboanga do Norte (cerca de 800 km ao sul de Manila), está sob controle das forças do governo. No confronto, 23 pessoas -oito soldados e 15 civis- foram feridas e 22, mortas -dois soldados, seis policiais, oito civis e seis guerrilheiros.
"Um morteiro caiu perto de onde estávamos escondidos, ferindo todos nós, inclusive meu pobre neto", disse Herminihilda Cudoy, 67, enquanto acalmava o menino, Clark Averee Cudoy, 1.
Os militares acreditam que o ataque tenha sido feito por integrantes da Frente Moro de Liberação Islâmica (o maior dos grupos rebeldes muçulmanos do sul das Filipinas), da guerrilha islâmica Abu Sayyaf -que, segundo Washington, mantém ligações com a rede terrorista Al Qaeda- e por outros rebeldes.


Com agências internacionais




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