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ÁSIA
Guerrilheiros islâmicos fizeram quatro reféns e fugiram
Confronto entre Exército e rebeldes provoca 22 mortes nas Filipinas
DA REDAÇÃO
Pelo menos 22 pessoas foram
mortas no sul das Filipinas ontem, quando forças de segurança
enfrentaram um grupo de 70 supostos guerrilheiros que atacaram a cidade de Siocon.
Durante o ataque, ocorrido na
madrugada de sábado para domingo, os rebeldes muçulmanos
fizeram 13 reféns civis. Perseguidos, eles fugiram para a floresta,
levando quatro reféns. Os demais
foram salvos pelo Exército.
Daniel Lucero, chefe do escritório de informação das Forças Armadas filipinas, disse que Siocon,
na Província de Zamboanga do
Norte (cerca de 800 km ao sul de
Manila), está sob controle das forças do governo. No confronto, 23
pessoas -oito soldados e 15 civis- foram feridas e 22, mortas
-dois soldados, seis policiais, oito civis e seis guerrilheiros.
"Um morteiro caiu perto de onde estávamos escondidos, ferindo
todos nós, inclusive meu pobre
neto", disse Herminihilda Cudoy,
67, enquanto acalmava o menino,
Clark Averee Cudoy, 1.
Os militares acreditam que o
ataque tenha sido feito por integrantes da Frente Moro de Liberação Islâmica (o maior dos grupos rebeldes muçulmanos do sul
das Filipinas), da guerrilha islâmica Abu Sayyaf -que, segundo
Washington, mantém ligações
com a rede terrorista Al Qaeda-
e por outros rebeldes.
Com agências internacionais
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