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EUA
Medida, elogiada por Bush, deve ser contestada na Justiça
Câmara dos Representantes aprova projeto que proíbe o aborto tardio
DA REDAÇÃO
A Câmara dos Representantes
dos EUA aprovou a proibição de
um procedimento chamado
"aborto por nascimento parcial",
realizado nas últimas semanas de
gravidez. Em março, o Senado
aprovou projeto parecido, mas as
diferenças com a versão aprovada
pela Câmara deverão ser solucionadas antes do envio para a assinatura do presidente George W.
Bush, favorável à proposta.
"Felicito a Câmara por legislar
contra os abortos tardios. Essa legislação ajudará a construir uma
cultura de vida nos Estados Unidos", disse Bush em comunicado.
A medida é uma reivindicação
antiga dos grupos antiaborto, que
sustentam que ela proíbe apenas
abortos após o quinto mês. É também mais um item da agenda
conservadora republicana.
Se o projeto, aprovado por 282
votos a 139, resistir aos recursos
legais, será a primeira vez que
uma forma específica de aborto
terá sido criminalizada desde a
decisão da Suprema Corte de 1973
que garante o direito ao aborto.
O procedimento se realiza induzindo o nascimento na reta final
da gravidez e, quando o parto está
a meio caminho, o feto é morto.
Um médico poderá pegar dois
anos de prisão se adotar a prática.
O ex-presidente Bill Clinton
(1992-2000) vetou versões anteriores porque não continham exceções para proteger a gestante.
Grupos pró-aborto sustentam
que, em certos casos, esse pode
ser o único procedimento que
não oferece riscos à mulher.
Com agências internacionais
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