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IRAQUE SOB TUTELA
Ataques matam mais de 40; nome de ministro é adiado
DA REDAÇÃO
Pelo menos 40 pessoas foram mortas ontem, em ataques ocorridos no Iraque. Na
Província de Diyala (norte de
Bagdá), 20 civis foram assassinados por homens armados em uma falsa blitz de fiscalização. Sete estudantes e
cinco idosos foram mortos.
Segundo informou a polícia iraquiana, os responsáveis pelo ataque em Diyala
pararam dois microônibus e
um carro, ordenaram que os
passageiros descessem e atiraram neles. As vítimas eram
xiitas, e o episódio foi avaliado como fruto da hostilidade
sectária. O ataque ocorreu na
localidade de Ayn Layla, a 64
km nordeste de Baquba, capital da Província de Diyala.
Onze pessoas, entre elas
dois policiais, morreram em
um ataque contra uma mesquita sunita, que aconteceu
na madrugada do domingo,
em Basra (sul do Iraque).
Em comunicado divulgado
ontem, o exército americano
no Iraque admitiu haver matado por erro três civis iraquianos durante um exercício de tiro de artilharia, na
sexta-feira.
As forças americanas enfrentam acusações pela morte de 24 civis iraquianos em
Haditha, oeste do país, em
novembro de 2005. Um relatório da comissão que investigou o caso concluiu que os
civis foram mortos a tiros, e
não por uma bomba da insurgência, como declarado
antes. Ontem, o general Peter Pace, primeiro oficial militar nos EUA, pediu uma investigação completa.
A esperada nomeação dos
ministros do Interior e da
Defesa, que deveria ocorrer
ontem, foi adiada mais um
vez. "Adiamos a sessão para
que o primeiro-ministro Nuri al Maliki tenha tempo para
encontrar o melhor candidato, capaz de obter consenso",
disse à agência de notícias
France Presse o vice-presidente da assembléia iraquiana, Jaled al Attiya.
Em entrevistas concedidas
ontem, a secretária americana de Estado, Condoleeza Rice, disse que os líderes iraquianos devem decidir "nos
próximos dias" os nomes que
ocuparão os postos de segurança. "O mais importante é
que façam do modo certo, e
irão fazê-lo", disse.
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