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Carla Bruni diz em livro que Sarkozy, seu marido, é dono de "seis cérebros"
Jacques Brinon-27.mai.08/Reuters
![](../images/e0506200801.jpg) |
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Bruni e Sarkozy visitam o mercado de Rungis, perto de Paris; primeira-dama lança livro hoje
DA REDAÇÃO
A ex-modelo e cantora Carla Bruni, 40, mulher do presidente francês Nicolas Sarkozy, lança hoje um livro em
que narra o rápido romance
iniciado em jantar em 13 de
novembro do ano passado e
que terminou em casamento
no dia 2 de fevereiro. "Eu não
esperava alguém tão bem-humorado, tão espirituoso. Seu
físico, seu encanto e sua inteligência me seduziram. Ele
tem cinco ou seis cérebros incrivelmente irrigados", diz a
primeira-dama francesa.
O livro, "La Véritable Histoire de Carla et Nicolas" (A
Verdadeira História de Carla
e Nicolas), pela editora Moment, é em verdade uma longa entrevista dada a Valérie
Bénaïm e a Yves Azéroual.
Ela e o marido se conheceram na casa do publicitário
Jacques Séguéla, que chefiou
as duas campanhas presidenciais do socialista François
Mitterrand, em 1981 e 1988,
defendeu publicamente no
ano passado a candidata socialista Ségolène Royal, mas
mudou de opinião antes do
segundo turno e declarou que
votaria em Sarkozy.
Bruni também é uma recém-convertida. Fez declarações em favor de Ségolène e
se definia como uma "mulher
de esquerda".
Tais detalhes não estão entre os trechos do livro publicados pelo semanário "Le
Point" e pelo jornal "Le Parisien". O relato é bem mais
mundano. Carla Bruni-Sarkozy diz que o jantar de Séguéla foi uma espécie de
"blind date" (encontro às escuras). Eram três casais, e ela
e o presidente -recém-divorciado de sua segunda mulher,
Cécilia Ciganer-Albéniz-
eram os únicos solteiros.
Segundo ela, Sarkozy tinha
olhos apenas para ela e a cobriu de gentilezas. Ficaram
de se encontrar novamente
para jantar no dia seguinte.
Carla Bruni serviu a refeição
à luz de velas.
Diz admirar o marido por
sua capacidade de trabalho. É
capaz de ouvir o relato e ler ao
mesmo tempo um relatório.
Também cita sua bonomia.
"Com três raios de sol a vida
para ele já é magnífica."
Ela afirma que ser primeira-dama "é uma função, não
uma profissão". Diz querer
lutar "contra a pobreza e contra a ignorância".
Com agências internacionais
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