São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2008

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Carla Bruni diz em livro que Sarkozy, seu marido, é dono de "seis cérebros"

Jacques Brinon-27.mai.08/Reuters
Bruni e Sarkozy visitam o mercado de Rungis, perto de Paris; primeira-dama lança livro hoje

DA REDAÇÃO

A ex-modelo e cantora Carla Bruni, 40, mulher do presidente francês Nicolas Sarkozy, lança hoje um livro em que narra o rápido romance iniciado em jantar em 13 de novembro do ano passado e que terminou em casamento no dia 2 de fevereiro. "Eu não esperava alguém tão bem-humorado, tão espirituoso. Seu físico, seu encanto e sua inteligência me seduziram. Ele tem cinco ou seis cérebros incrivelmente irrigados", diz a primeira-dama francesa.
O livro, "La Véritable Histoire de Carla et Nicolas" (A Verdadeira História de Carla e Nicolas), pela editora Moment, é em verdade uma longa entrevista dada a Valérie Bénaïm e a Yves Azéroual.
Ela e o marido se conheceram na casa do publicitário Jacques Séguéla, que chefiou as duas campanhas presidenciais do socialista François Mitterrand, em 1981 e 1988, defendeu publicamente no ano passado a candidata socialista Ségolène Royal, mas mudou de opinião antes do segundo turno e declarou que votaria em Sarkozy.
Bruni também é uma recém-convertida. Fez declarações em favor de Ségolène e se definia como uma "mulher de esquerda".
Tais detalhes não estão entre os trechos do livro publicados pelo semanário "Le Point" e pelo jornal "Le Parisien". O relato é bem mais mundano. Carla Bruni-Sarkozy diz que o jantar de Séguéla foi uma espécie de "blind date" (encontro às escuras). Eram três casais, e ela e o presidente -recém-divorciado de sua segunda mulher, Cécilia Ciganer-Albéniz- eram os únicos solteiros.
Segundo ela, Sarkozy tinha olhos apenas para ela e a cobriu de gentilezas. Ficaram de se encontrar novamente para jantar no dia seguinte. Carla Bruni serviu a refeição à luz de velas.
Diz admirar o marido por sua capacidade de trabalho. É capaz de ouvir o relato e ler ao mesmo tempo um relatório. Também cita sua bonomia. "Com três raios de sol a vida para ele já é magnífica."
Ela afirma que ser primeira-dama "é uma função, não uma profissão". Diz querer lutar "contra a pobreza e contra a ignorância".


Com agências internacionais


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