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AJUDA ECONÔMICA
UE dará mais de US$ 26 bi
das agências internacionais
A União Européia (UE)
deve destinar entre US$ 5,2
bilhões e US$ 6,25 bilhões
por ano, pelos próximos
cinco anos, para ajudar a reconstruir os Bálcãs após o
final da guerra.
A estimativa foi apresentada ontem pelo ex-primeiro-ministro italiano Romano Prodi, que vai assumir
em breve a Presidência da
Comissão Européia (órgão
executivo da UE).
Segundo ele, a ajuda "será
uma grande esforço, mas
não está fora do alcance das
possibilidades européias".
"Isso corresponde talvez a
apenas 2% do PIB da UE",
disse Prodi.
Prodi afirmou, porém,
que seus cálculos não incluem gastos com a reconstrução da infra-estrutura
destruída na Iugoslávia pelos bombardeios da Otan.
O futuro presidente da
Comissão Européia defendeu a criação de uma "área
econômica em toda a região
dos Bálcãs, que seria progressivamente ligada à UE".
"Se não dermos uma
mensagem de estabilidade
de longo prazo ligada às
instituições da UE, nunca
haverá paz nos Bálcãs."
Segundo documento assinado ontem, na conclusão
do encontro de cúpula dos
15 países da UE, em Colônia
(Alemanha), caberá à Comissão Européia propor a
quantidade de dinheiro que
será destinada à região.
Até agora, o bloco já enviou cerca de US$ 102 milhões, e pode recorrer a
uma reserva de cerca de
US$ 200 milhões.
Ministros europeus esperam chegar a um acordo no
próximo dia 10, quando se
reúnem para definir o Pacto
de Estabilidade para o Sudeste Europeu. O bloco europeu deve condicionar o
envio de ajuda à Iugoslávia
à realização de reformas democráticas no país.
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