DA REDAÇÃO

Um grupo armado seqüestrou ontem o vice-ministro da Eletricidade do Iraque e 19 de seus guarda-costas, arrancando-os de seus carros numa rua de Bagdá. Raad al Harith e sete de seus homens foram libertados, sem ferimentos, 12 horas depois.
Foi o segundo seqüestro de um político em três dias, em meio às tentativas do premiê Nuri al Maliki de conter a violência e o sectarismo no país -Maliki tem se encontrado com lideranças árabes em busca de um acordo entre sunitas e xiitas.
Harith foi capturado por homens com uniformes camuflados, que pararam o comboio que o levava. No domingo, a parlamentar sunita Tayseer al Mashhadani e seus guarda-costas também foram capturados. Não há notícias sobre eles.
Ontem, o embaixador americano no país, Zalmay Khalilzad, disse que a morte do líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, em junho, não teve efeito sobre a violência no país, ao contrário do que declarou o comando militar dos EUA.
O premiê britânico, Tony Blair, disse ontem que "um número significativo" de soldados do Reino Unido pode deixar o Iraque nos próximos 18 meses -sem especificar uma data. O país tem 7.200 militares no Iraque.