DE NOVA YORK

Na reunião com membros do governo que antecedeu o pronunciamento da noite de ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que não vai tolerar trocas de acusações entre as agências ou aceitar que isso prejudique a revisão do sistema de segurança do país.
Segundo o site Politico, Obama classificou o episódio como "um fracasso que poderia ter sido desastroso". O presidente afirmou aos diretores de órgãos de segurança que quer mudanças imediatas para evitar um novo ataque.
Segundo um dos participantes, Obama disse que "nós nos desviamos de um tiro, mas por muito pouco. Ele foi desviado por indivíduos corajosos, e não porque o sistema funcionou, e isso é inaceitável".
O porta-voz da presidência, Robert Gibbs, disse que Obama apoia três de seus principais conselheiros da área de segurança. "O presidente tem confiança na secretária de Segurança Doméstica, Janet Napolitano, no diretor de Inteligência Nacional, Dennis Blair, e no diretor da CIA, Leon Panetta."
Após o pronunciamento de Obama, a rede Fox destacou a mudança de discurso no governo. No fim de semana, o conselheiro da Casa Branca para Segurança Doméstica e Contraterrorismo, John Brennan, disse que não havia nenhuma prova cabal contra o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab.
Ontem, o presidente declarou que o país tinha informações suficientes para evitar o ataque e não o fez porque não analisou adequadamente as informações disponíveis. (JL)


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