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The Wall Street Journal
de Nova York
Sobra emprego na Holanda
Enquanto a maior parte do continente europeu sofre com índices
de desemprego que passam dos
9%, a Holanda sofre com a falta de
mão-de-obra, afirma o "Journal".
Isso se daria, entre outros aspectos, pela velocidade em que a economia do país vem se expandindo -4% entre julho e setembro
de 1999; a economia da Alemanha
cresceu 1,3% no mesmo período.
Os desempregados no país caíram para 2,7% da população economicamente ativa, o nível mais
baixo em 20 anos. Hoje, afirma o
diário nova-iorquino, há um número recorde de 197 mil empregos à disposição por causa da falta
de trabalhadores qualificados.
Além disso, trabalha-se menos
na Holanda do que em outros países desenvolvidos. O holandês
trabalha 1.365 horas por ano, contra 1.702 horas em média para os
alemães e 1.794 horas para os norte-americanos.
Segundo o diário, outro dos fatores que contribuem para a situação é o acordo entre empresários, sindicatos e governo feito em
1982. Com a economia holandesa
ruim àquela época, os sindicatos
concordaram em diminuir suas
exigências, os empresários em
contratar mais e o governo em aliviar as contribuições sociais.
"O sistema não só funcionou,
como produziu o que os jornais
chamaram de "o milagre holandês", uma combinação de crescimento alto e desemprego baixo
que se tornou modelo para outros
países", afirma o diário.
Algumas agências de emprego
temporário simplesmente não
conseguem recrutar mão-de-obra suficiente. "É mais fácil conservar seus empregados do que
achar novos", disse Bas Rutgers
ao "Journal".
Só o supermercado Ahold, uma
das maiores redes varejistas do
país, tem vagas para 20 mil pessoas. Os executivos estão tendo de
ajudar no trabalho braçal.
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