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CONTROLE SOCIAL
Polícia agride membros da seita na capital chinesa
Pequim reprime Fa Lun Gong em protesto na praça Tiananmen
das agências internacionais
A China reforçou ontem a segurança na praça Tiananmen, no
centro de Pequim, para evitar manifestações da seita Fa Lun Gong,
proibida pelo governo comunista.
A polícia expulsou com violência dezenas de seguidores que faziam protestos no local em comemoração à chegada do Ano Novo
chinês. Pelo menos cem pessoas
foram presas.
As forças de segurança foram
vistas chutando integrantes da
seita, que perfilaram-se sentados
na praça em posição tradicionalmente usada pela Fa Lun Gong.
Dois turistas ocidentais que fotografaram as cenas e se negaram
a entregar os filmes também foram presos.
Testemunhas disseram que um
homem agredido foi levado inconsciente para um dos cerca de
cem ônibus que transportaram os
manifestantes à praça, local que
ganhou notoriedade durante a repressão militar a protestos estudantis pró-democracia em 1989.
As novas manifestações trazem
evidências de que os seguidores
da Fa Lun Gong (seriam cerca de
60 milhões em todo o mundo)
continuam leais ao movimento,
apesar das milhares de detenções
promovidas pelo governo chinês.
A China baniu a Fa Lun Gong, a
quem chama de "culto diabólico", em julho de 99. Analistas políticos dizem que Pequim a vê como ameaça ao controle político
do regime do Partido Comunista.
No mês passado, afirmam grupos defensores dos direitos humanos, integrantes da seita foram
presos quando tentavam colocar
um retrato gigante de seu líder, Li
Hongzhi, sobre a imagem do líder
comunista Mao Tsé-tung na praça Tiananmen.
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