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Para evitar gripe, país adia conferência da Unesco que seria realizada em Belém
ANGELA PINHO
JOHANNA NUBLAT
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ao mesmo tempo em que
corrobora a decisão da OMS
(Organização Mundial da Saúde) de não restringir viagens ao
exterior, o governo federal recomendou o adiamento de pelo
menos um evento internacional devido à gripe A (H1N1).
A 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos
aconteceria entre os dias 19 e
22 de maio em Belém. Anteontem, porém, o governo brasileiro recomendou que ela fosse
adiada por causa da doença,
conta Vincent Defourny, representante da Unesco (braço da
ONU para a educação) no Brasil. O Ministério da Educação
confirmou a informação.
A medida foi acordada na
reunião de um grupo interministerial que abordou a atuação
do Brasil frente à circulação do
vírus e comunicada anteontem
à Unesco, mas não foi divulgada
pelo Ministério da Saúde. Procurada ontem, a pasta informou que a questão foi trazida
pelo MEC e que a decisão considerou a quantidade de pessoas que viriam. Segundo a
Saúde, continua a orientação
de que não há restrições para
viagens internacionais.
Fronteiras
As medidas de vigilância nas
fronteiras foram mais uma vez
reforçadas, com a busca de possíveis suspeitos também em
fronteiras terrestres.
Pela difusão dos pontos de
entrada no país, a busca por
suspeitos é mais complicada do
que em aeroportos e será em
colaboração com os municípios, principalmente em fronteiras mais sensíveis, como Tabatinga (AM) e Foz do Iguaçu
(PR). A fiscalização será feita
após barcos e ônibus notificarem autoridades de saúde sobre casos suspeitos a bordo.
O diretor de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa, Agenor Álvares, disse que a agência
pode impedir que pessoas com
sintomas, após avaliadas por
médico de hospital de referência, embarquem num avião
com sintomas da doença.
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