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Colômbia oficializa, na Polícia Nacional, sua primeira mulher general
DA REDAÇÃO
Luz Marina Bustos, 48 (dos
quais 29 a serviço da Polícia
Nacional colombiana), tornou-se ontem a primeira mulher a atingir a patente de general em seu país. A promoção foi oficializada em solenidade conduzida pelo presidente Álvaro Uribe.
"É um acontecimento que
faz parte da história, não somente da polícia [colombiana], mas do país", disse Bustos à revista local "Semana".
Advogada especialista em
direito administrativo e penal, e no cargo de diretora administrativo-financeira da
polícia, ela concorria com outros 26 coronéis por dez postos da patente superior.
A previsão é que a general
permaneça na diretoria que
exerce, onde controla um Orçamento de US$ 2,3 bilhões
por quadriênio.
Ela não descarta galgar novos postos -seu nome é cotado para comandos operacionais e inclusive para direção
geral da polícia no futuro-,
mas se diz satisfeita com a
função administrativa desenvolvida no momento.
Em recente entrevista ao
jornal local "El Tiempo",
quando foi divulgada sua
aprovação para general, ela
prometeu que adotaria uma
conduta "rígida nas decisões
de trabalho e muito comprometida com a responsabilidade do posto". Seus colegas na
corporação elogiaram justamente a seriedade que externa no exercício da função.
Casada com um coronel da
reserva da polícia, Bustos tem
três filhos. Ela é uma das 14
mulheres que integraram a
primeira turma da escola de
cadetes com contingente feminino, em 1980 -e a única
da geração pioneira que permanece até hoje na ativa.
A Polícia Nacional da Colômbia tem um efetivo de 148
mil membros -dos quais
95% são homens.
A Colômbia não é o primeiro país latino-americano que
tem generais mulheres em
suas forças de segurança.
México e República Dominicana também integram este grupo.
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