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São Paulo, domingo, 06 de julho de 2003

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HONG KONG

Administrador cede a pressão e abranda lei

DA REDAÇÃO

O administrador de Hong Kong, Tung Chee-hwa, cedeu às pressões populares e aceitou retirar dois itens polêmicos do projeto da lei anti-subverção, que havia provocado a mais grave crise política na região em anos.
Na terça, cerca de 1 milhão de pessoas, segundo organizadores, haviam saído às ruas de Hong Kong para protestar contra a lei que, segundo eles, ameaçava os direitos de expressão e poderia levar a cidade a ser tratada do mesmo modo que o restante do país.
Hong Kong é considerada uma região administrativa especial e é regida por leis distintas das do restante do território.
Entre os itens polêmicos que foram retirados está o que concede à polícia poderes para realizar buscas sem a necessidade de autorização judicial e o que bania de Hong Kong grupos que são considerados ilegais no restante do país. Um desses grupos é a seita Falun Gong, com muitos integrantes detidos na China. O governo também aumentou as garantias para a liberdade de imprensa. Jornalistas que divulgarem segredos de Estado terão o direito de se defender.
"Espero que, com as mudanças, a lei seja aprovada pelos legisladores", disse Tung. Uma leitura final da legislação será feita no dia 9. Martin Lee, um dos principais ativistas pró-democracia em Hong Kong, classificou as alterações feitas por Tung como "positivas".


Com agências internacionais


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