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HONG KONG
Administrador cede a pressão e abranda lei
DA REDAÇÃO
O administrador de Hong
Kong, Tung Chee-hwa, cedeu às
pressões populares e aceitou retirar dois itens polêmicos do projeto da lei anti-subverção, que havia
provocado a mais grave crise política na região em anos.
Na terça, cerca de 1 milhão de
pessoas, segundo organizadores,
haviam saído às ruas de Hong
Kong para protestar contra a lei
que, segundo eles, ameaçava os
direitos de expressão e poderia levar a cidade a ser tratada do mesmo modo que o restante do país.
Hong Kong é considerada uma
região administrativa especial e é
regida por leis distintas das do
restante do território.
Entre os itens polêmicos que foram retirados está o que concede
à polícia poderes para realizar
buscas sem a necessidade de autorização judicial e o que bania de
Hong Kong grupos que são considerados ilegais no restante do
país. Um desses grupos é a seita
Falun Gong, com muitos integrantes detidos na China. O governo também aumentou as garantias para a liberdade de imprensa. Jornalistas que divulgarem segredos de Estado terão o
direito de se defender.
"Espero que, com as mudanças,
a lei seja aprovada pelos legisladores", disse Tung. Uma leitura final
da legislação será feita no dia 9.
Martin Lee, um dos principais ativistas pró-democracia em Hong
Kong, classificou as alterações feitas por Tung como "positivas".
Com agências internacionais
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