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ELEIÇÃO NA POLÔNIA
Vitória apertada de liberal gera temor sobre futuro de reformas
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A
vitória do liberal pró-União
Europeia Bronislaw Komorowski na eleição presidencial
de domingo na Polônia foi
ofuscada ontem pelas dúvidas
sobre a habilidade do governo
de levar adiante reformas impopulares, mas tidas como necessárias ao país.
Segundo dados oficiais, Komorowski, do partido Plataforma Cívica, recebeu no segundo turno 53% dos votos contra
47% de Jaroslaw Kaczynski, irmão do presidente Lech
Kaczynski, morto em um acidente aéreo em abril.
No entanto, analistas apontaram que a pequena margem
de vitória possa fazer com que
o premiê Donald Tusk -do
mesmo partido de Komorowski- fique cauteloso em relação a essas reformas antes das
eleições parlamentares, previstas para 2011.
Tusk enfrenta elevados deficit orçamentário e público,
um sistema de saúde público
em desordem e uma Previdência ineficiente.
Na Polônia, é de responsabilidade do premiê definir as
políticas, mas o presidente pode propor e vetar leis. Ele também exerce influência em
questões de política externa e
nomeia importantes funcionários do governo.
Na noite de anteontem,
Tusk prometeu levar adiante
seus planos de reduzir os gastos públicos.
Maior país ex-comunista integrante da União Europeia, a
Polônia foi a única das 27 nações do bloco a não entrar em
recessão no ano passado, mas
uma redução do ritmo econômico elevou o deficit orçamentário polonês a 7% do PIB.
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