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NOVA COPA
Presidente cita união da seleção
Khatami quer que país
copie time de futebol
das agências internacionais
O presidente iraniano, Mohammad Khatami, definiu os esforços
do time de futebol de seu país na
Copa do Mundo como um exemplo de unidade e esforço coletivo
que todo o país deveria seguir.
O presidente, cujo governo moderado encontra resistência das
forças conservadoras, utilizou
uma cerimônia de homenagem
aos jogadores, após retornarem da
França, para dizer que a sociedade
iraniana necessita de tolerância
para as visões oposicionistas.
"Não estamos sendo capazes de
ajudar uns aos outros para estabelecer uma sistema desejável porque, infelizmente, não somos tolerantes", disse o presidente.
Khatami afirmou que a falta de
tolerância vem de "uma doença
histórica" proveniente da ausência de liberdade de escolha no país
desde a Revolução Islâmica, em
1979.
O time iraniano, considerado
um dos mais fracos do torneio
mundial, surpreendeu com a vitória de 2 a 1 sobre os Estados Unidos e fez boas apresentações, apesar de perder para a Iugoslávia e a
Alemanha.
Khatami foi eleito no ano passado em vitória sobre os conservadores, com uma plataforma de reforma política e social. Obteve cerca de 70% dos votos.
Denúncia de corrupção
Uma corte iraniana fez ontem
novas acusações de corrupção
contra o prefeito de Teerã, Gholamhossein Karbastchi, aliado do
presidente Khatami.
O prefeito é acusado de obter
contribuições ilegais de empresas
particulares para a campanha de
Khatami, no ano passado, e para a
campanha de candidatos moderados para as eleições legislativas de
1996.
Karbastchi nega as acusações e
diz que elas são baseadas em confissões obtidas sob pressão e tortura em autoridades civis que estão
encarceradas.
Segundo o prefeito de Teerã,
funcionários municipais foram
torturados para que confessassem
ações que o incriminam.
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