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DESASTRE
Boeing-747/300 da Korean Air ia da Coréia do Sul para Guam, no oceano Pacífico; pelo menos 29 sobrevivem
Avião cai em ilha dos EUA com 254 a bordo
das agências internacionais
Um avião Boeing-747/300 da
Korean Air com 254 pessoas a bordo caiu e incendiou-se ontem em
Guam, ilha do Pacífico administrada pelos EUA. Segundo autoridades locais, há pelo menos 29 sobreviventes.
Um funcionário da empresa
sul-coreana de aviação disse que o
vôo 801, vindo de Seul, já havia recebido autorização para pousar
em Agaña, a capital de Guam,
quando desapareceu dos radares.
O avião caiu em uma região de
vegetação densa a cerca de 5 km do
aeroporto internacional A. B.
Won Pat. Segundo moradores da
área, no momento do acidente
caía uma forte chuva.
Suh Kang-Yoon, porta-voz da
Korean Air, afirmou que o avião
Boeing-747/300 levava 231 passageiros e 23 tripulantes.
"Acreditamos que haja 29 ou 30
sobreviventes. A maioria deles foi
levada para o centro médico da
Marinha", declarou Andrew
Murphy, porta-voz da Autoridade
do Aeroporto de Guam.
A maioria dos passageiros são
sul-coreanos em férias. Segundo
uma autoridade da Coréia do Sul,
no avião havia 13 estrangeiros, em
sua maioria norte-americanos,
três crianças e um importante deputado -Shin Ki-ha, ex-líder no
Parlamento do Congresso Nacional para Novas Políticas, o principal partido oposicionista.
Uma grande operação de resgate, utilizando helicópteros e escavadeiras para chegar aos destroços
do avião, foi iniciada. Diversos
hospitais da área estavam em alerta para receber feridos.
Helicópteros da Marinha dos
EUA realizam o transporte dos sobreviventes.
Causas
As causas do acidente são desconhecidas. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), o
órgão responsável pelo controle
de aeronaves nos EUA, iniciou
uma investigação sobre a queda.
Os primeiros relatos apontavam
para problemas nas turbinas ou
dificuldades devido às fortes chuvas. A visibilidade, no momento
do acidente, estava em 1,6 km.
Segundo Ginger Cruz, porta-voz
do governo de Guam, diversas explosões foram ouvidas depois do
impacto.
Em Washington (EUA), autoridades da Casa Branca (sede do governo do país) disseram haver informações não confirmadas de
que o piloto do avião falou de um
incêndio a bordo antes da queda.
"O piloto declarou emergência
devido a um possível incêndio a
bordo", afirmou uma autoridade
que não quis ser identificada.
Engenheiros de segurança da
Boeing, o fabricante do avião, estavam se preparando ontem para
ir a Guam ajudar na investigação
das causas do acidente. Os engenheiros estavam aguardando a
confirmação oficial da queda.
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