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SEGURANÇA
País anuncia também medidas de segurança extra em vôos no dia 11 em Nova York e Washington
Senado dos EUA aprova pilotos armados
DA REDAÇÃO
O Senado dos EUA aprovou ontem uma medida que permite que
os pilotos de aviões comerciais
carreguem armas de fogo durante
o vôo se desejarem.
A Câmara dos Deputados aprovou em julho uma lei semelhante.
Mas a medida do Senado, aprovada como uma emenda a um projeto de lei que cria o Departamento de Segurança Doméstica, é ligeiramente diferente. Ela prevê,
por exemplo, treinamento em
técnicas de autodefesa a comissários de bordo.
As diferenças precisam ser resolvidas em negociações entre Senado e Câmara sobre o projeto do Departamento de Segurança Doméstica, que deve ter sua votação
final daqui a várias semanas.
Anteontem, uma fonte no governo disse que o presidente
George W. Bush estava considerando "um programa de teste"
para armar um número limitado
de pilotos comerciais.
Passageiros sentados
Passageiros de vôos em Nova
York e Washington terão de permanecer sentados nos 30 minutos
imediatamente posteriores à decolagem e anteriores à aterrissagem em 11 de setembro, disseram
ontem autoridades dos EUA. Jatinhos privados também sofrerão
restrições no primeiro aniversário
dos ataques terroristas ao World
Trade Center e ao Pentágono.
A regra dos 30 minutos, anunciada pela FAA (a agência federal
de aviação dos EUA), é válida tanto para companhias aéreas americanas quanto para as estrangeiras.
A FAA já exigia que os passageiros permanecessem sentados
meia hora após a decolagem e
meia hora antes da aterrissagem
em vôos partindo de e chegando
ao aeroporto Ronald Reagan, perto da Casa Branca, do Pentágono
e de outros edifícios oficiais.
As restrições temporárias anunciadas ontem se aplicam aos seguintes aeroportos: John F. Kennedy e LaGuardia, em Nova York;
Newark, em Nova Jersey; e Ronald Reagan, Baltimore-Washington e Dulles, perto de Washington. Em Nova York, as restrições começam às 7h do dia 11 de
setembro e vão até às 20h do dia
13. Nos aeroportos de Washington, elas têm início às 8h30 do dia
11 e acabam às 23h do mesmo dia.
Bush confirmou sua presença
em cerimônias em Nova York,
Washington e Shanksville no dia
11. O vôo de jatinhos privados será proibido ou limitado a certos
horários durante todo o dia em
Washington e Shanksville (onde
caiu um quarto avião sequestrado
no dia 11) e estendido por mais
dois dias em Nova York.
O plano de segurança foi elaborado por autoridades civis e militares, assim como funcionários da
Casa Branca, do Departamento
de Estado e do serviço secreto.
Procedimentos especiais de tráfego aéreo também serão implantados nas áreas restritas, incluindo um espaçamento maior do que o habitual entre aviões. Segundo um funcionário da FAA, as medidas podem causar atrasos.
Na semana passada, uma proposta para proibir todos os vôos de companhias aéreas estrangeiras de pousar ou decolar em Nova York e Washington ou sobrevoar as duas cidades causou controvérsia. O plano foi rejeitado porque possivelmente violaria tratados internacionais de aviação.
Segundo uma pesquisa da OAG, uma empresa que compila os dados de 850 aeroportos em todo o mundo, feita para o jornal "Financial Times", 3.843 vôos em 11
de setembro foram cancelados por falta de demanda, 3.247 dos quais passariam pelo espaço aéreo americano.
Com agências internacionais e o "El País"
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