DA REUTERS

O governo chinês demitiu ontem o político Li Zhi, secretário-geral do Partido Comunista em Urumqi, capital da Província de Xinjiang (extremo oeste), palco nos últimos dias de protestos de chineses da maioria étnica han, que se dizem vítimas de ataques com seringas pela minoria muçulmana uigur.
Os protestos, que pediam a renúncia do secretário-geral do partido em toda a Província de Xinjiang, Wang Lequan, foram reprimidos pela polícia chinesa, resultando na morte de cinco pessoas. Wang, por enquanto, permanece no cargo.
O estopim para os novos protestos foi a suposta onda de ataques com seringas que estariam infectadas com o vírus HIV -o governo chinês diz que nenhum dos mais de 500 atendidos em hospitais de Urumqi foi contaminado.
Os novos conflitos vêm dois meses após enfrentamentos entre uigures e han, os piores choques étnicos em uma década no país, deixarem 200 mortos. Ontem, a situação em Urumqi já estava mais calma.


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