São Paulo, quinta-feira, 06 de novembro de 2008

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Conservadores sofrem reveses em referendos nos Estados

DA ENVIADA A MIAMI

Apesar de vitoriosos nas proibições ao casamento gay, conservadores nos EUA amargaram várias derrotas -com destaque para a questão do aborto- nos 153 referendos e plebiscitos votados em 36 Estados na última terça-feira, ao lado das eleições presidenciais.
O Colorado (73% a 27%, com 67% de apuração) disse não à proposta de definir "pessoa" como ser humano a partir do momento da fecundação, o que tornaria o aborto equivalente ao assassinato e dificultaria pesquisas com células tronco.
Dakota do Sul (55% a 45%) também rejeitou uma tentativa de banir o aborto, apesar do texto da proposição incluir exceções para a saúde da gestante e casos de estupro e incesto. Foi a segunda rejeição a tentativas de grupos religiosos de banir o aborto nos últimos dois anos.
Em Massachusetts, quem for pego com menos de 28 gramas de maconha terá de entregar o produto e pagar multa de US$ 100, mas não sofrerá processo criminal. O resultado ficou em 65% a 35% dos votos. Washington votou 58% a 42% para permitir a doentes terminais com até seis meses de vida tenham ajuda médica para o suicídio.
As ações afirmativas sofreram revés em Nebraska, onde o Estado não poderá discriminar nem dar tratamento preferencial com base em raça e gênero.
E, apesar da crise, os eleitores em vários Estados se mostraram reticentes quanto a baixar impostos. Massachusetts disse não ao fim do imposto de renda. E Dakota do Norte rejeitou cortar taxas sobre lucros corporativos. (ANDREA MURTA)


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