DA REDAÇÃO

O padre católico José Conrado Rodríguez acusou ontem policiais cubanos de atacar um grupo de dissidentes dentro de uma igreja em Santiago (leste). Segundo o padre, os policiais entraram à paisana no local, usaram spray de pimenta para afastar os fiéis e bateram nos opositores. O episódio teria ocorrido na última terça, pouco antes de uma missa.
Rodríguez afirmou que cinco pessoas que haviam participado pouco antes de um protesto contra a detenção de opositores -em especial a de Gerardo Sánchez Ortega- pelo governo foram levadas para a prisão. O arcebispo de Santiago de Cuba, monsenhor Dionísio García Ibáñez, lamentou "profundamente" a entrada "da polícia e de todo tipo de gente" de forma violenta nas dependências da igreja.
Ele negou, porém, que a violência tenha ocorrido dentro do templo: os "atos de reafirmação revolucionária" foram protagonizados "no salão paroquial", disse. Segundo Ibáñez, a igreja está conversando com autoridades para tentar esclarecer o episódio.


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