São Paulo, quarta-feira, 07 de maio de 2008

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BOLÍVIA

Governo rejeita igreja em negociação com oposição

DA REDAÇÃO

O governo do presidente boliviano, Evo Morales, anunciou ontem que não aceitará a participação da Igreja Católica como mediadora de um futuro diálogo com os governadores de oposição porque o cardeal Julio Terrazas, maior autoridade católica no país, votou no referendo de autonomia do departamento de Santa Cruz, no último domingo.
Para La Paz e a Justiça Eleitoral, a consulta é ilegal. A participação da igreja na tentativa de diálogo era um pedido da oposição, já aceito por Morales. É mais uma rusga com as autoridades religiosas, que criticam a nova Carta, aprovada por governistas e que irá a referendo, por não manter o catolicismo como religião oficial.
Ontem, o chanceler brasileiro Celso Amorim disse não acreditar que haja "desejos separatistas" em Santa Cruz, e que, se os houvesse, os países da região rejeitariam. Amorim considerou a a demanda cruzenha "natural". Brasil, Argentina e Colômbia integram um grupo que tenta mediar a crise.


Com agências internacionais


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